Para conter o avanço da gripe suína --a chamada a gripe A (H1N1)-- universidades e escolas públicas e particulares dos Estados mais afetados pela doença decidiram adiar a volta às aulas.
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Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou aos alunos com sintomas de gripe que evitem retornar às aulas até estarem totalmente recuperados.
O adiamento da volta às aulas seria uma alternativa para reduzir a possibilidade de contágio da gripe suína, que já ocorre de forma sustentada (quando o vírus circula no país e é transmitido por pessoas que não foram ao exterior nem tiveram contato com viajantes).
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Rio de Janeiro
Estaduais e municipais
A Prefeitura do Rio decidiu adiar a volta às aulas para cerca de 740 mil alunos da rede municipal de ensino. As férias também foram prorrogadas na rede estadual. As aulas nas escolas municipais de ensino fundamental serão retomadas no dia 10; as creches voltam a funcionar dia 17. No total, a rede tem 1062 escolas (711 mil alunos) e 254 creches (30 mil crianças).
Fonte da Reportagem Folha Online
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